Maria Domingas

Maria Domingas

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Parabéns Ir. Fátima e Ir. Bernadete

Celebramos com muita alegria os 25 anos de Vida Religiosa de Ir. Fátima Ramos e Ir. Bernadete Rodrigues.
São 25 anos de uma vida doada e partilhada com as pessoas mais desprovidas da nossa sociedade, elas decidiram deixar pai, mãe, optaram por não constituir uma família para abraçar a família universal de todos aqueles que necessitados vão ao seu encontro, por amor a Jesus Cristo e ao seu projeto de vida para todos.
Parabenizamos  Ir. Fátima e Ir. Bernadete por este dia tão especial, que sejam sempre fortalecidas no SIM que como Maria deram ao chamado de Deus.

sábado, 8 de outubro de 2011

Não perca Deus


"Podemos perder tudo, mas não podemos perder Deus! 
Coragem, tudo podemos com a ajuda divina".
Maria Domingas

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A cruz na vida de Maria Domingas.


Entender o significado da cruz, não é uma tarefa fácil de ser assimilada pelas mentes obscurecidas pelas comodidades que o mundo oferece. Não é à toa que a doutrina da cruz era vista pelos judeus como "escândalo", e pelos gentios "loucura".

Só entende a doutrina da cruz, quem entendeu o Evangelho, e aceita com resignação duras provações como graças que descem do alto. Cristo não costuma se revelar na alegria e na opulência. O semblante de Cristo torna-se mais nítido ao cristão, tanto maior o sofrimento que prova.

Maria Domingas, ao invés de revoltar-se ou entregar-se à profunda amargura, aceitou pacientemente os duros golpes pela perda do marido e do filho. É dor muito grande a perda de um ente querido. Mas certamente não existe dor mais profunda do que a perda um filho, que foge à lei natural da vida. É prova duríssima aos pais, aceitar a triste circunstância de ter que sepultar um filho. Ninguém jamais poderá assimilar a intensidade desta dor. Esta circunstância trágica, remonta o Velho Simeão, quando dirigiu-se à Nossa Senhora com a profecia: "Uma espada transpassará a tua alma". Era a profecia da profunda dor, inimaginável pela mente humana, que Nossa Senhora iria sentir ao contemplar o Filho agonizando na Cruz. Cruz que nos consola, que nos santifica, que nos salva. O símbolo da cruz, estampado na parte frontal do hábito camiliano, na cor vermelha, expressa perfeitamente não só a cruz do sofrimento, mas a cruz da caridade, a cruz da confiança, a cruz da salvação. Maria Domingas a tomou por símbolo, agarrou-se a ela na hora em que Deus colheu suas únicas belas flores. Ela entendeu que Deus as tomou para si no tempo certo. Hoje, Maria Domingas, seu marido, seu filhinho, as irmãs que agregaram-se ao primeiro instituto e todos os povos daquela geração, contemplam lá da Eternidade o belo e imenso jardim da Ordem das Irmãs Ministras dos Enfermos.

Fonte: http://www.paginaoriente.com/santos/crmdbb.htm

História de Maria Domingas Brun Barbantini


Através de um convite de amor apaixonado, exprime-se a síntese da vida de Maria Domingas Brun Barbantini. Nascida em Lucca, a 17 de fevereiro de 1789, filha de Pedro Brun e Giovana Granucci. Ficou órfã do pai aos 12 anos de idade, tendo a partir disso, crescido sob a orientação afetuosa e inteligente da mãe, que soube imprimir na filha as mais belas virtudes cristãs, tornando-se um exemplo de resignação e santidade diante das adversidades com que deparou-se durante a vida.

Ao alcançar a juventude, destacou-se como uma mulher brilhante, generosa e cheia de zêlo cristão. Foi nesta época que enamorou-se com o jovem Salvador Barbantini, que a pediu em casamento após nutrirem grande amor um pelo outro.

Subiram ao altar no dia 22 de abril e trocaram as alianças diante do Senhor. No seu sexto mês de casamento, este projeto de amor foi quebrado pela morte súbita do seu cônjuge muito amado. Foi nesta ocasião que, golpeada, aceitou os desígnios da Providência Divina, exprimindo a sua dor a Jesus crucificado, sob a promessa de que intensificaria sua vida cristã e que não contrairia novo matrimônio: "Tu, serás único, meu Cristo Crucificado, serás o meu bem, doravante meu único e verdadeiro amor, a minha única delícia". Viúva e à espera de uma criança que viria a morrer aos oito meses de gestação, Maria Domenica foi novamente atingida pela dor e pela angústia e apesar disso, jamais vislumbrou-se nela qualquer resquício de revolta. Pelo contrário. Intensifica os propósitos firmados pela ocasião da morte do marido e entrega-se total e incondicionalmente ao serviço dos pobres, pacientes e infelizes. A sua maternidade humana amputada, desenvolve-se numa maternidade mais profunda, santa e universal.

Os pobres enfermos abandonados de sua cidade, tornam-se objeto de seu prometido amor. Não consagra somente sua ternura aos que sofrem, mas exprime também diversas atitudes concretas de misericórdia, sempre absolutamente unida e guiada pela Santa Igreja de Cristo, que ama com uma afeição filial, servindo-a com ardor extremo.

Dotada de qualidades específicas, participa em Lucca, das atividades do Mosteiro de Santa Maria da Visitação, destinado à educação dos jovens; é incumbida de organizar a catequese e sua dedicação permite que venha a fundar um instituto para as crianças abandonadas. Por tamanha dedicação e destaque, foi-lhe confiada a responsabilidade de reforçar e também reformar diversas atividades apostólicas e educativas. Porém, o que efetivamente marcou sua vida, e que a definiria como verdadeiro dom de Deus em favor da humanidade, seria a fundação do Instituto Religioso das Irmãs Ministras dos Enfermos. Tal projeto teve início no ano de 1829 quando, reunindo em torno de si algumas jovens donzelas pobres, em sua maioria doentes de saúde frágil, realizou prodígios de caridade à cabeceira dos pobres moribundos e abandonados, carisma maternal que atraiu uma grande quantidade de outras jovens àquele grêmio de apostolado cristão.

A obra atravessou décadas, com diversas moças aplicadas e dedicadas ao apostolado santo das regras escritas pela fundadora. Finalmente, no dia 05 de agosto de 1841, o arcebispo da cidade de Lucca aprovou a Regra escrita por Maria Domingas e erigiu uma comunidade em Instituto Religioso Diocesano. Mulher de fé, sempre empenhada no cumprimento e realização concreta da vontade de Deus, Maria Domingas impôs-se na história como sinal profético dos novos tempos. Ainda naquele ano, o Santo Padre dirigiu-se às mulheres, pedindo que fossem "educadoras da paz", indicando nela uma proposta de vida e modelo à mulher de hoje, diante de seu exemplar modelo de esposa e mãe amorosa, fundadora e religiosa, virtuosa, de soberana espiritualidade.

Sempre ensinou às suas raparigas a progredirem próximo sofredores, em especial aos enfermos, tratando da doença, valorizando o sofrimento, gostando da vida, anunciando na história o rosto materno de Deus, no espírito do paternal, carinhoso e caridoso de São Camilo de Lellis, que foi perfeito modelo santidade e serviço ao próximo, base da inspiração para a fundação desta congregação Camiliana, presente e atuante em diversas partes do mundo. Maria Domingas entregou sua alma a Deus no dia 22 de Maio de 1868.

Fonte: http://www.paginaoriente.com/santos/crmdbb.htm